Brasil de Fato 343t1x / Uma visão popular do Brasil e do mundo Fri, 13 Jun 2025 15:58:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://assets.brasilbrasildefato-br.noticiasdetocantins.com.br/2024/09/cropped-favicon-32x32.webp Brasil de Fato 343t1x / 32 32 MTST protesta em obras do Minhocão 5r3e2r em SP, contra política de Nunes e Mello Araújo ‘para varrer pobres do centro’ /2025/06/13/mtst-protesta-em-obras-do-minhocao-em-sp-contra-politica-de-nunes-e-mello-araujo-para-varrer-pobres-do-centro/ <![CDATA[Gabriela Moncau]]> Fri, 13 Jun 2025 15:58:18 +0000 <![CDATA[Cidades]]> <![CDATA[mtst]]> <![CDATA[ricardo nunes]]> /?p=705818 <![CDATA[

Ato ocupou o canteiro de obras do ‘jardim de chuva’, parte do projeto de ‘revitalização’ da gestão Ricardo Nunes 515v4p

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) tomou o canteiro de obras do Minhocão, como é conhecido o viaduto elevado presidente João Goulart, no centro de São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira (13). O protesto acontece nas obras do chamado “jardim de chuva”, anunciado pela prefeitura de Ricardo Nunes (MDB) como parte de um plano de “requalificação” da região central da capital paulista.

“Não é revitalização, é higienização” e “Jardim do Nunes: florido por cima, desumano por baixo” estampavam faixas do protesto dos sem-teto. “Só não vê quem fecha os olhos; ele [Nunes] e o governador Tarcísio estão varrendo os pobres das regiões que interessam à especulação imobiliária”, ressalta Ana Paula Perles, da coordenação nacional do MTST.

Os funcionários faziam um buraco no canteiro central da avenida Amaral Gurgel para a instalação do jardim quando foram surpreendidos pelo ato. Com os braços cruzados ao lado dos caminhões da obra, observaram o protesto, que durou cerca de duas horas. 

“O MTST ocupou o canteiro de obras do ‘jardim de chuva’ que a prefeitura está fazendo para denunciar o processo intenso e violento que Tarcísio e Ricardo Nunes, de mãos dadas, vêm promovendo de expulsão das pessoas, sem alternativa habitacional digna”, explica Beatriz Nowicki, coordenadora estadual do MTST. “O problema gera uma fábrica de sem-tetos e expulsa as pessoas para cada vez mais para longe do centro, em nome da especulação imobiliária”, completa. 

“Para nós, a prefeitura vem fazendo um balcão de negócios com a cidade, com privatização e expulsão das pessoas das áreas centrais e com muita truculência”, avalia Nowicki.

A manifestação acontece no dia em que completa um mês desde que o fluxo da Cracolândia, local onde usuários e redutores de danos se juntavam na rua dos Gusmões, foi esvaziado após ações repressivas da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Desde então, pessoas em situação de rua estão pulverizadas pelo centro e denunciam a intensificação da violência de Estado. É neste contexto que uma massa de ar polar faz a capital paulista atingir o recorde de baixa temperatura no ano. 

Estacionamento e jardim no Minhocão 2m36n

A obra alvo de protesto dos sem-teto começou no último sábado (7), como uma reação da gestão Nunes às críticas feitas ao bolsão de vagas para estacionamento sob o viaduto. A ideia de colocar carros no local usado por pessoas em situação de rua para se abrigar do frio e da chuva foi do vice-prefeito, o ex-comandante da Rota, coronel Mello Araújo.  

Depois da má repercussão do estacionamento, a prefeitura começou o que chama de “segunda fase de requalificação” ao longo de quatro quarteirões da rua Amaral Gurgel, embaixo do elevado. Além do “jardim de chuva”, o plano é fazer um bolsão para taxistas e um ponto de aluguel de bicicletas.

Segundo a istração municipal, os bolsões para carros e os jardins de chuva – instalações embaixo do viaduto com reservatórios subterrâneos que armazenam água pluvial – vão coexistir. 

Procurada pelo Brasil de Fato, a gestão Nunes afirmou que “a revitalização de espaços públicos é um ato contínuo da istração e que a requalificação daquela área é uma demanda da população”. 

“A gestão reitera que tem ampliado as ciclovias na cidade e a que está localizada sob o Minhocão será mantida. Sobre a questão dos moradores de rua, a Prefeitura reitera que tem a maior rede socioassistencial do país, com 29 mil vagas para pessoas em situação de rua”, diz a nota da prefeitura.

O urbanista e vereador Nabil Bonduki (PT) esteve no canteiro de obras na última quinta-feira (12) e, em sua rede social, afirma que o jardim “não corresponde ao que vem sendo propagandeado”.  

“A começar pelo fato de que a chuva não cai ali, em um local coberto pela estrutura do elevado. Nem há incidência de sol adequada para o desenvolvimento da vegetação”, avalia Bonduki. 

“Trata-se de um canteiro que vai receber a água drenada lá de cima do Minhocão. Esse sistema de drenagem precisa ser muito bem feito para dar conta da grande quantidade de água nas chuvas fortes para não gerar inundações na Amaral Gurgel”, alerta o urbanista, que diz ter falado com os funcionários da obra. “A situação está tão mal planejada que os trabalhadores não têm um exato conhecimento sobre o projeto”, alega.

“A falta de planejamento e a improvisação”, conclui Bonduki, “sugerem que o objetivo principal continua sendo simplesmente desalojar a população em situação de rua com mais uma obra de arquitetura hostil, o que é proibido pela Lei Padre Júlio Lancellotti”.

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Campanha ‘MC Não é Bandido’ é lançada para impedir a criminalização da cultura favelada 4a1g54 /2025/06/13/campanha-mc-nao-e-bandido-e-lancada-para-impedir-a-criminalizacao-da-cultura-favelada/ <![CDATA[Jaqueline Deister]]> Fri, 13 Jun 2025 15:57:38 +0000 <![CDATA[Cultura]]> /?p=705804 <![CDATA[

Iniciativa reúne a deputada estadual Dani Monteiro (Psol) e o deputado federal Henrique Vieira (Psol-RJ)

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Nesta semana foi lançada a campanha “MC Não é Bandido”. A iniciativa da deputada estadual Dani Monteiro (Psol) busca reunir s para a aprovação do projeto de lei 4805/2025, que institui o Programa de Prevenção à censura a arte e cultura no estado do Rio de Janeiro. A campanha também é assinada pelo deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol), que propôs um projeto de lei de teor semelhante em âmbito federal.

“O hip-hop, assim como o rap, o trap e o funk, sofrem hoje a mesma perseguição que o samba sofria no início do século 20. O motivo, 100 anos depois, continua o mesmo: o elitismo e o racismo de uma sociedade que se recusa a reconhecer a contribuição dos negros, pobres e favelados para a cultura brasileira. Mas para além da música, é preciso também entender o hip-hop como movimento de transformação social, e enxergar os MCs como a voz de uma juventude que é constantemente marginalizada”, afirmou a deputada ao Brasil de Fato.

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O projeto prevê a criação de mecanismos que impeçam qualquer tentativa de censura a artistas no estado do Rio de Janeiro, além de autorizar o poder público a contratar shows, artistas e eventos que levem a cultura favelada e periférica à população. A proposta de lei conta ainda com um artigo específico para impedir que a istração pública avalie o mérito das composições artísticas e utilize isto como critério para regular o o aos recursos.

A campanha recebeu o apoio de artistas como o MC Poze do Rodo e de gravadoras como a Mainstreet. A expectativa, segundo Monteiro, é que a iniciativa ganhe ainda mais força conforme outros artistas apoiem o movimento.

A petição foi lançada na quarta-feira (11) e já recebeu mais de 12 mil s. A campanha pode ser ada aqui.

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Pesquisadora alerta para risco global com ataque de Israel ao Irã 384f58 ‘Estão em jogo armas nucleares’ /2025/06/13/pesquisadora-alerta-para-risco-global-com-ataque-de-israel-ao-ira-estao-em-jogo-armas-nucleares/ <![CDATA[Adele Robichez]]> Fri, 13 Jun 2025 15:26:18 +0000 <![CDATA[Internacional]]> <![CDATA[Política]]> <![CDATA[irã]]> <![CDATA[israel]]> <![CDATA[palestina]]> /?p=705752 <![CDATA[

Conflito no Oriente Médio pode se escalar e envolver potências como EUA e Rússia, afirma especialista

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O recente ataque de Israel a uma instalação de enriquecimento de urânio no Irã pode acionar uma perigosa escalada global do conflito no Oriente Médio. A avaliação é da professora doutora Ana Carolina Marson, docente de Relações Internacionais da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

“Israel foi muito assertivo quando resolveu fazer um ataque a uma instalação de enriquecimento de urânio. O que nós podemos esperar realmente é uma escalada do conflito”, avalia a professora. Ela acredita que uma guerra mais ampla, envolvendo potências externas, não pode ser descartada. “Existe o risco de outros países não localizados naquela região se envolverem, como Estados Unidos e Rússia”, alerta.

“Se o Irã atacar instalações militares de Israel e, de alguma forma, isso respingar para instalações militares dos Estados Unidos, os EUA teriam que entrar nesse conflito”. “Agora, o que está em jogo são armas nucleares”, destaca. Para Marson, “agora que o Irã foi envolvido, a Rússia vai sim se envolver mais na questão”, afirma. A Rússia é uma aliada histórica do Irã, mas até então participou menos da questão dos ataques à Palestina do que os EUA, aliados de Israel.

Apesar das ameaças feitas pelo Irã, Marson observa que o país tem adotado uma postura ambígua, buscando também recorrer a mecanismos diplomáticos. “Por um lado, o país escalou as tensões, falando que Estados Unidos e Israel iriam pagar caro pelo que fizeram. Por outro, levou a questão para o Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]”, pondera.

A professora fala, no entanto, sobre o caráter sensível da atual conjuntura. “Como esse conflito pode envolver armas nucleares, os países tomam um pouco mais de cuidado. A escalada de tensões não vai acontecer de um dia para o outro”, ressalta.

Netanyahu alastra guerra 2z2i2g

Segundo Marson, embora o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu diga defender os interesses de segurança do país, seus movimentos sugerem uma estratégia de alastramento da guerra. “O objetivo do Netanyahu em Israel, nesse momento, [parece ser] garantir a sua segurança, evitar que um país como o Irã, que eles consideram um país perigoso e que tem armas, consiga aumentar a tensão na região e a insegurança”, analisa.

Ela destaca que o Irã, considerado por parte da comunidade internacional como um “Estado pária”, já vinha sendo criticado por seu programa nuclear. “Tanto que nós vemos que os ataques, de acordo com o que o Netanyahu afirmou, aconteceram majoritariamente em usinas nucleares, em instalações militares”, indica.

Para ouvir e assistir 64535d

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

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Evento no Rio vai debater políticas de enfrentamento à crise climática com gestão municipal neste domingo (15) 1g6s18 /2025/06/13/evento-no-rio-vai-debater-politicas-de-enfrentamento-a-crise-climatica-com-gestao-municipal-neste-domingo-15/ <![CDATA[Clívia Mesquita]]> Fri, 13 Jun 2025 15:17:24 +0000 <![CDATA[BdF]]> <![CDATA[Política]]> <![CDATA[crise climática]]> <![CDATA[riodejaneiro]]> /?p=705719 <![CDATA[

Calor extremo é considerado um dos principais riscos climáticos na capital carioca

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Acontece no próximo domingo (15) o evento “Calor que Trabalha”, uma oportunidade para a população carioca debater políticas públicas de enfrentamento à crise climática com gestores da cidade do Rio de Janeiro. O evento ocorre na Lapa, região central da cidade, a partir das 14h.

Estarão presentes a secretária municipal de Meio Ambiente e Clima, Tainá de Paula; a secretária de Ciência e Tecnologia Tatiana Roque e o subsecretário de Assistência Social, Leo Lupi. Eles vão debater os impactos das mudanças climáticas na cidade, apontar políticas públicas e responder questionamento do público. 

A tarde inteira será dedicada a discussões sobre a temática nos eixos meio ambiente, tecnologia e assistência social. O evento também aborda o conceito de estresse térmico e seus efeitos negativos no cotidiano da população. Em meio a ondas de calor extremo, as temperaturas já superam os 40ºC em grande parte do Brasil.

Além do encontro, o projeto organizado pelo Instituto Indica e o Pulitzer Center também consiste em difundir vídeos sobre a temática, ampliando a conscientização e o debate. 

Adaptação climática 7150

Ao Brasil de Fato, a secretária de Meio Ambiente Tainá de Paula afirmou que o calor extremo é considerado um dos principais riscos climáticos na cidade. Desde 2024, devido às temperaturas severas, a cidade adotou a classificação de níveis de calor com medidas para cada um dos índices. 

“Por isso, [as ondas de calor] demandam uma alteração da rotina da população, para reduzir os riscos. O Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo da cidade prevê que em situações de alto índice de calor – ou seja, temperatura e umidade – sejam reduzidas atividades laborais externas. A adaptação às mudanças climáticas também se dá nas rotinas de trabalho”, disse de Paula. 

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Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação Tatiana Roque, o enfrentamento à crise climática é um desafio inseparável dos avanços científicos. “Cuidar do meio ambiente é prioridade, especialmente diante de questões urgentes como o estresse térmico — uma ameaça concreta à saúde pública e à sustentabilidade da vida no planeta. Temos atuado de forma integrada e multidisciplinar para desenvolver soluções inovadoras que unam preservação ambiental, inclusão social e desenvolvimento econômico”, concluiu Roque.

Por sua vez, o subsecretário de Assistência Social Leo Lupi ressaltou ao Brasil de Fato que as mudanças climáticas atingem os mais pobres de forma devastadora.

“Os impactos da mudança climática podem agravar a pobreza, especialmente nas comunidades, onde as pessoas já enfrentam dificuldades para sobreviver. Isso porque ondas de calor extremo podem afetar algumas atividades informais como pesca, agricultura, vendas e ainda geram impacto na saúde se houver transmissão de doenças hídricas e respiratórias que, infelizmente, afetam as populações mais vulneráveis”, declarou à reportagem. 

Programação  1917u

14h – Abertura do evento

15h – Mesa: Estresse Térmico e Assistência Social com Leo Lupi 

15h35 – Mesa: Estresse Térmico e Tecnologia com Tatiana Roque 

16h10 – Mesa: Estresse Térmico e Meio Ambiente com Tainá de Paula 

16h45 – Mesa: O que fazer? Pautando soluções para a cidade e para a COP30. 

18h10 – Roda de samba

Serviço 3m27e

Evento Calor que Trabalha

Data: Domingo, 15 de junho

Horário: a partir das 14h

Local: Antonella Bar (Av. Mem de Sá, nº 104, Lapa)

As primeiras 80 pessoas a chegarem no evento receberão um voucher de consumação (R$ 30) no local.

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Na abertura da reunião Brasil 194022 Caribe, Lula condena bloqueio a Cuba e defende união pelo Haiti /2025/06/13/na-abertura-da-reuniao-brasil-caribe-lula-condena-bloqueio-a-cuba-e-defende-uniao-pelo-haiti/ <![CDATA[Leonardo Fernandes]]> Fri, 13 Jun 2025 14:51:44 +0000 <![CDATA[Internacional]]> <![CDATA[Política]]> <![CDATA[caribe]]> <![CDATA[cuba]]> <![CDATA[haiti]]> <![CDATA[lula]]> /?p=705766 <![CDATA[

Presidente destacou cinco áreas prioritárias para o desenvolvimento de ações estratégicas entre os países

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No discurso inaugural da reunião Brasil-Caribe, nesta sexta-feira (13), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenou o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba, e anunciou que o Haiti será um dos primeiros países a receber programas e ações da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

“Nosso sentido de solidariedade é mais necessário do que nunca. Devemos seguir condenando o embargo contra Cuba e sua descabida inclusão em lista de países que apoiam o terrorismo. O mundo está carente de vozes que falem em nome do que é certo, justo e sensato”, disse o presidente a 12 chefes de Estado e governo reunidos no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF).

Lula destacou cinco áreas que serão prioritárias no diálogo e a comunidade do Caribe, sendo a primeira delas o enfrentamento às mudanças climáticas. O presidente ressaltou a necessidade de chegar à Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) – COP30, em Belém, unidos e com metas ambiciosas.

“Nossa medida de sucesso será o grau de ambição das novas NDCs [Contribuição Nacionalmente Determinada] a serem apresentadas”, afirmou o mandatário, agregando que o objetivo é chegar ao valor de US$ 1,3 trilhão em financiamento. “Cabe aos países ricos fazer frente às suas responsabilidades para que o Sul Global possa avançar em ritmo compatível com as suas circunstâncias”, declarou.

A segunda área destacada pelo presidente é a transição energética. Nesse sentido, Lula ressaltou o potencial do Caribe na produção de energia limpa. “O Caribe, que dividiu esse ado com o Brasil, também pode fazer parte desse futuro. A região tem intenso potencial para a produção de energia eólica e solar. O planejamento energético é a chave para atrair os investimentos de longo prazo. Isso requer o desenvolvimento de capacidades institucionais.”

Em matéria de segurança alimentar, Lula anunciou a adesão de Cuba, Santa Lúcia e o Banco do Desenvolvimento do Caribe à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pela presidência brasileira à frente do G20. Segundo o presidente, sete países do Caribe já integram a aliança. “Destaca-se a Garantia Safra, que protege produtores rurais de catástrofes naturais e o Programa de Cisternas que ajuda a combater a escassez de recursos hídricos”, disse o presidente.

Ainda no âmbito do combate à fome e à pobreza, Lula anunciou que o Haiti será um dos primeiros países a receber ações e programas da aliança global. “Em minha recente visita à França, afirmei em diferentes ocasiões que o Haiti não pode ser punido eternamente por ter sido o primeiro país das Américas a se tornar independente. Se ontem a punição veio sob sanções injustas e ingerência externa, hoje se reflete em postura de abandono e indiferença. É preciso que a comunidade internacional se engaje em prol de um plano nacional de desenvolvimento do país.”

Lula anunciou ainda que a Polícia Federal brasileira vai oferecer treinamento a cerca de 400 oficiais da polícia haitiana, com o objetivo de combater o crime organizado. Finalmente, o presidente manifestou insatisfação com o fato de o Brasil ter conexão aérea com apenas três países da região e defendeu que, juntos, se elabore um plano para ampliar a conectividade aérea e marítima.

“Ainda este ano, organizaremos, com apoio do CAF [Banco de Desenvolvimento da América Latina], o Fórum ‘O Brasil abre as portas para o Caribe’, que vai discutir como ampliar a conectividade entre nós e promover novos negócios. O Banco de Desenvolvimento do Caribe (CDB) também é um parceiro fundamental nesse esforço”, disse Lula, que anunciou ainda o aporte de US$ 5 milhões ao Fundo Especial de Desenvolvimento do CDB.

Há previsão de que o presidente brasileiro ofereça, ainda nesta sexta-feirt declaração à imprensa junto à primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, que também preside a Comunidade do Caribe (Caricom).

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Trump diz que Irã pode ter ‘segunda chance’ de evitar ataques piores se aceitar acordo nuclear 4l6h36 /2025/06/13/trump-diz-que-ira-pode-ter-segunda-chance-de-evitar-ataques-piores-se-aceitar-acordo-nuclear/ <![CDATA[Rodrigo Durão]]> Fri, 13 Jun 2025 14:14:13 +0000 <![CDATA[BdF]]> <![CDATA[Internacional]]> <![CDATA[donald trump]]> <![CDATA[irã]]> /?p=705668 <![CDATA[

Presidente dos EUA fez declarações após ataque israelense contra alvos iranianos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (13) que o Irã deve “fechar um acordo” e alertou que, em caso contrário, haverá mais “morte e destruição”, depois que Israel atacou instalações nucleares iranianas. As declarações foram feitas na rede social Truth Social, da qual o magnata é dono.

“Há dois meses, dei ao Irã um ultimato de 60 dias para fechar um acordo. Eles deveriam ter feito isso! Hoje é o 61º dia. Eu disse a eles o que fazer, mas eles simplesmente não conseguiram. Agora, talvez, tenham uma segunda chance!”, postou Trump.

O magnata prosseguiu com as ameaças em uma série de postagens, afirmando que disse ao governo iraniano que, caso não se curvassem às exigências dos Estados Unidos, sofreria ataque “muito pior do que qualquer coisa que soubessem, anteciem ou ouvissem, que os Estados Unidos fabricam o melhor e mais letal equipamento militar do mundo, DE LONGE, e que Israel tem muito dele, com muito mais por vir – e eles sabem como usá-lo”.

“Certos radicais iranianos falaram bravamente, mas não sabiam o que estava prestes a acontecer. Estão todos MORTOS agora, e a situação só vai piorar! Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a esta carnificina, com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais. O Irã precisa fechar um acordo, antes que não reste nada, e salvar o que antes era conhecido como o Império Iraniano. Chega de morte, chega de destruição, SIMPLESMENTE FAÇAM, ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS. Deus os abençoe a todos!”

O ataque 4t163z

Israel atacou o Irã na noite desta quinta-feira (12), madrugada de sexta-feira no Oriente Médio. Segundo a rede de TV iraniana HispanTV, explosões foram ouvidas em Teerã e a defesa aérea do país está em “100% de sua capacidade operacional”. O governo Netanyahu disse ter alvejado instalações nucleares iranianas.

Durante a ofensiva, Israel atingiu mais de 100 alvos com cerca de 200 caças — em operação chamada “Rising Lion” — e matou figuras-chave do Irã, incluindo líderes militares, políticos e cientistas e atingiu instalações nucleares, como a usina de Natanz.

Após os bombardeios, o chefe do Estado‑Maior das Forças Armadas iranianas declarou que Teerã “não terá limites” na sua resposta ao ataque, afirmando que “o regime terrorista que ocupa Al Quds (Jerusalém) cruzou todas as linhas vermelhas”.

O cientista político Mohammed Nadir da Universidade Federal do ABC disse ao Brasil de Fato que o ataque é resultado do “sonho israelense de levar os Estados Unidos para uma guerra global contra o Irã”. O analista afirma que “em nome da construção do ‘Grande Israel’, o Oriente Médio ruma para a destruição, após ataques no Líbano e Gaza”.

“O Irã fica em xeque porque havia conseguido estender braços militares de resistência ao imperialismo na Síria, Líbano, Iraque e Iêmen e agora tem dificuldades em manter essa aliança xiita, disse ele.

“Vejo notícias de poluição nuclear na região da usina de Natanz e as consequências do ataque ainda não estão claras. De certo, apenas a falência da credibilidade do direito internacional.”

A ação ocorre após o fracasso das negociações sobre o tema entre Irã e Estados Unidos. No último dia 4, quarta-feira, o Brasil de Fato acompanhou in loco o pronunciamento do líder supremo do Irã, aiatolá Seyyed Ali Khamenei, que rechaçou de forma dura os termos apresentados pelos EUA para o acordo. Teerã nega que esteja usando seu programa nuclear para fins bélicos, afirmando ser voltado para a produção de energia elétrica.

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Audiência pública sobre privatização do Parque Nacional de Brasília ocorre sem participação da sociedade civil 6a144c /2025/06/13/audiencia-publica-sobre-privatizacao-do-parque-nacional-de-brasilia-ocorre-sem-participacao-da-sociedade-civil/ <![CDATA[Iago Nava]]> Fri, 13 Jun 2025 14:01:33 +0000 <![CDATA[BdF]]> <![CDATA[Direitos]]> <![CDATA[Mobilizações]]> <![CDATA[distrito federal]]> /?p=705345 <![CDATA[

Reunião foi realizada em região istrativa do DF nesta quinta-feira (12); movimentos realizaram protesto

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A terceira audiência pública sobre a concessão da Floresta Nacional de Brasília (Flona) e do Parque Nacional de Brasília (PNB) revelou o distanciamento entre o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a população que utiliza essas áreas de conservação. Realizada nesta quinta-feira (12) no Sesi Taguatinga, região istrativa do Distrito Federal, a reunião aconteceu praticamente vazia, sem a presença de representantes da sociedade civil. Enquanto isso, movimentos populares protestavam do lado de fora do prédio.

“Nós não reconhecemos essa audiência como um espaço que de forma legítima tenha a condição de representar a escuta da sociedade do Distrito Federal”, afirmou João Carlos Machado, do movimento Caminhos do Planalto Central, em entrevista ao Brasil de Fato DF, durante o protesto. Segundo ele, a audiência foi divulgada apenas por meio de “um cartaz, numa postagem há mais de 15 dias”, sem que o ICMBio tomasse “nenhum cuidado de divulgar para a sociedade o evento”.

O edital em debate propõe a concessão de 30 anos dos serviços de visitação das duas unidades de conservação para a iniciativa privada. Na prática, isso significa que espaços, hoje gratuitos ou com valores íveis, ariam a ter cobrança de ingressos.

Usuários de trilhas e ambientalistas erguem cartazes em protesto em frente ao Sesi Taguatinga, onde ocorreu a audiência/ Foto: Iago Nava BdF DF | Foto: Brasil de Fato/Iago Nava

A Flona, que atualmente tem o gratuito, aria a cobrar até R$ 10 no primeiro ano. O Parque Nacional, que hoje custa R$ 38 para entrar (R$ 19 para moradores do DF), teria um novo valor unificado, eliminando o desconto.

Confira a seguir as outras mudanças propostas:

  • Fim da gratuidade para idosos acima de 60 anos e crianças até 12 anos (ariam a ter apenas 50% de desconto)
  • Perda da meia-entrada para estudantes universitários e de escolas particulares
  • Cobrança de estacionamento em ambas as unidades
  • Restrição de o às trilhas da Flona, hoje utilizadas gratuitamente

ICMBio defende modelo, mas ite falhas na comunicação 691d1n

A coordenadora geral de uso público do ICMBio, Carla Guaitaneli, defendeu o modelo de concessão. Ela argumentou que, diferentemente da terceirização atual, os recursos arrecadados retornariam para as unidades de conservação em forma de investimentos e melhorias.

“Na concessão, o instrumento jurídico permite que esse recurso arrecadado, não só nos ingressos, mas em serviços em geral, retorne para a unidade”, explicou Guaitaneli.

Além disso, o projeto prevê investimentos de R$ 66,9 milhões em construções e reformas, criação de 148 empregos diretos e arrecadação de R$ 317,9 milhões em “ações temáticas” ao longo dos 30 anos. No entanto, apenas 3% das receitas – menos de R$ 600 mil anuais – seriam destinados especificamente para conservação, pesquisa e combate a incêndios.

O ativista João Carlos Machado caracterizou as mudanças como “exclusão social”. Ele destacou que “sobretudo a população que criou e usa as trilhas da Floresta Nacional de Brasília hoje de forma coletiva, social, aberta” será a mais impactada pelos “preços elevados” e pela “perda de direitos”.

Mobilização cresce 186z58

A resistência ao projeto tem se ampliado nos últimos meses. Uma petição online já soma mais de 1.700 s, e o Ministério Público Federal abriu inquérito civil para investigar a regularidade do processo após denúncias sobre a falta de participação social.

Em maio, o Instituto Internacional Arayara protocolou uma Ação Civil Pública na Justiça Federal pedindo a suspensão imediata do processo, apontando “falhas graves, riscos socioambientais e ameaça ao o público”.

Apesar do esvaziamento da audiência presencial, a consulta pública continua aberta até 25 de junho no site do ICMBio. Movimentos populares orientam a população a participar do formulário online e a pressionar por alternativas que garantam tanto a conservação ambiental quanto o o democrático às unidades.

“Por que conceder à iniciativa privada o que é essencialmente público, justamente quando mais precisamos proteger a natureza e garantir direitos sociais?”, questiona o manifesto assinado por mais de 70 organizações, contrárias à concessão.

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Fim do genocídio em Gaza demanda que países rompam relações com Israel f3t4q diz Fepal; ato em SP cobra medida do Brasil neste domingo (15) /2025/06/13/fim-do-genocidio-em-gaza-demanda-que-paises-rompam-relacoes-com-israel-diz-fepal-ato-em-sp-cobra-medida-do-brasil-neste-domingo-15/ <![CDATA[Adele Robichez]]> Fri, 13 Jun 2025 14:01:24 +0000 <![CDATA[BdF]]> <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Internacional]]> <![CDATA[palestina]]> /?p=705666 <![CDATA[

Mais de 30 movimentos populares se reúnem às 11h, na Praça Roosevelt, em ato pela unificado pela Palestina

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Mais de 30 movimentos populares, organizações e coletivos devem se reunir neste domingo (15), em São Paulo, em um grande ato unificado pela Palestina. A mobilização ocorre na Praça Roosevelt, a partir das 11h, e tem como objetivo pressionar o governo brasileiro a adotar medidas práticas diante do massacre promovido por Israel contra o povo palestino, especialmente na Faixa de Gaza.

Em entrevista ao programa Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, argumenta que a forma mais eficaz de pressionar o regime israelense é seguir os mesmos caminhos usados historicamente contra outros regimes de apartheid e genocídio, como o da África do Sul. “Parar o genocídio acontece quando o governo brasileiro rompe relações com Israel. E essa é a pretensão desse grande movimento global”, declara.

Os meios, segundo Rabah, referem-se àqueles “em que a cidadania global se insurgiu em todo o mundo, tomou as ruas, pressionou os seus governos, os seus estados, os seus regimes, as suas figuras públicas”. “O mesmo foi feito contra a Alemanha, de 1933 a 1939, antes da Segunda Guerra Mundial“, acrescenta.

O dirigente destaca que o protesto busca dar visibilidade internacional ao que classifica como o “maior genocídio de todos os tempos”. “O mundo enxerga o genocídio que acontece na Palestina, notadamente na sua parcela territorial chamada Faixa de Gaza”, afirma Rabah. Segundo ele, o impedimento da ajuda humanitária e os ataques ilegais em águas internacionais, como o caso do barco Madleen, da Flotilha da Liberdade, também serão denunciados.

Rabah relaciona a violência atual em Gaza ao genocídio da Segunda Guerra Mundial. “Na Palestina, em Gaza, Israel mata 3,55 vezes mais que todo o período hitleriano da Segunda Guerra Mundial”, compara.

Brasil já adotou medidas concretas contra Israel 2w31u

Questionado sobre a postura do governo federal, Rabah reconhece a firmeza dos posicionamentos públicos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e avalia que medidas concretas também vêm sendo tomadas, ainda que pouco divulgadas. Entre os exemplos, ele cita o cancelamento de uma licitação de R$ 1 bilhão com a empresa bélica israelense Elbit Systems, o congelamento de acordos de cooperação na área militar e tecnológica com Israel, e a ratificação de acordos com a Palestina, incluindo um de livre comércio no âmbito do Mercosul.

“Estamos sem embaixador em Tel Aviv há um ano. As credenciais para o embaixador israelense no Brasil não foram entregues. E o Brasil apoiou a petição da África do Sul contra o genocídio na Corte Internacional de Justiça”, lembra o presidente da Fepal. Ele destaca ainda que o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, afirmou em reunião com parlamentares e representantes de movimentos sociais que o governo estuda novas medidas em resposta aos ataques de Israel.

Para ouvir e assistir 64535d

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

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Ex 272w3p ministro de Bolsonaro, Gilson Machado é preso em operação da PF; Mauro Cid é um dos alvos /2025/06/13/ex-ministro-de-bolsonaro-gilson-machado-e-preso-em-operacao-da-pf-mauro-cid-e-um-dos-alvos/ <![CDATA[Caroline Oliveira]]> Fri, 13 Jun 2025 13:51:40 +0000 <![CDATA[Geral]]> /?p=705696 <![CDATA[

O ex-chefe da pasta de Turismo é suspeito de tentar facilitar aporte português para o militar deixar o país

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O ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que ocupouo cargo no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi preso na manhã desta sexta-feira (13) em uma operação da Polícia Federal (PF). O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, também é um dos alvos da ação, por meio de um mandado de busca e apreensão. O militar será ouvido pela PF em depoimento marcado para as 11h.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-ministro tentou emitir, em maio de 2025, um aporte português para que Mauro Cid deixasse o Brasil. Em nota ao portal Uol, ele nega “veementemente ter ido a qualquer consulado, inclusive o português”. O Brasil de Fato tenta contato com as defesas dos alvos da operação.

Mauro Cid é réu na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe no país, e a informação pode ser lida como uma tentativa de fugir do país para Portugal. A defesa do ex-ajudante de ordens negou que Mauro Cid tenha pedido aporte português ou tentado deixar o país.

A tática foi utilizada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que fugiu para os Estados Unidos e, depois, para a Itália. Ela foi condenada também pelo STF por invadir e hackear o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nesta semana, Mauro Cid e outros sete réus prestaram depoimento à Primeira Turma do STF, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. No total, as penas dos crimes podem somar até 43 anos de prisão: dano qualificado com uso de violência e grave ameaça (6 meses a 3 anos), deterioração de patrimônio tombado (1 a 3 anos), tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito (4 a 8 anos), tentativa de golpe de Estado (4 a 12 anos) e organização criminosa (3 a 8 anos, que pode chegar a 17 anos a depender dos agravantes).

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Ativista Thiago Ávila chega a SP depois de 5 dias preso em Israel 2h5q2w ‘Netanyahu é maior inimigo do mundo’ /2025/06/13/ativista-thiago-avila-chega-a-sp-depois-de-5-dias-preso-em-israel-netanyahu-e-maior-inimigo-do-mundo/ <![CDATA[Gabriela Moncau]]> Fri, 13 Jun 2025 13:28:36 +0000 <![CDATA[Direitos]]> <![CDATA[Direitos Humanos]]> <![CDATA[Internacional]]> <![CDATA[Lutas]]> /?p=705664 <![CDATA[

O brasileiro foi detido com outros 11 ativistas ao tentar levar doações para Gaza por via marítima

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Pouco antes das 6h desta sexta-feira (13), o ativista Thiago Ávila desembarcou em São Paulo (SP) depois de cinco dias detido pelo Estado de Israel. Ávila e outros 11 ativistas foram presos no Mar Mediterrâneo na madrugada da última segunda (9) quando, em uma embarcação do movimento Flotilha pela Liberdade, tentavam chegar à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. 

Membro do Psol, Ávila foi deportado e recebido no aeroporto de Guarulhos por sua esposa, a filha de um ano e um grupo de dezenas de pessoas segurando cartazes e bandeiras da Palestina. Entre os gritos de ordem, os manifestantes cantaram “Livre, livre, livre Palestina, Palestina livre , fora sionistas” e “Ô Lula, eu quero ver, a ruptura com Israel acontecer”.

A ambientalista sueca Greta Thunberg, que também participava da missão humanitária, foi deportada na última terça (11). Outros ativistas – o holandês Mark Rennes, a turca Suayb Ordu, a alemã Yasemin Acar, o francês Reva Viard e a deputada sa do Parlamento Europeu Rima Hassan também foram expulsos de Israel para os seus países. 

Dois membros da comitiva, no entanto, seguem detidos na Prisão de Givon. São eles os ses Pascal Maurieras e Yanis Mhamdi. A expectativa é que em breve sejam também deportados. 

Enquanto esteve preso, Thiago Ávila se recusou a documentos que o acusavam de entrar ilegalmente em Israel, fez greve de fome e sede e chegou a ser levado para uma cela solitária. Em breve coletiva de imprensa no aeroporto, Ávila afirmou que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, é “o inimigo número 1 da humanidade hoje”.

“A gente tentou o máximo que a gente pôde levar nossa missão humanitária e a gente foi impedido por um Estado racista, supremacista, que há oito décadas realiza limpeza étnica. No fim das contas, não tem nada a ver com religião, é uma ideologia: o sionismo. Essa ideologia precisa ser desafiada e derrotada a partir da união de todo mundo, juntando todas as ações de rua, com pressões nas redes, missões como Flotilha, marchas por Gaza. Todo mundo tem que estar junto nessa batalha”, declarou Thiago Ávila. 

O ativista brasileiro se definiu como um “aliado” do povo palestino, citou ter sofrido, sim, violência pelas forças israelenses, mas que não se ateria a isso por não se comparar ao que os palestinos enfrentam. 

Respondendo a um apoiador que o chamou de “herói”, afirmou que “isso não tem nada a ver com herói. A gente não precisa de heróis, precisa de solidariedade, de amor, de humanidade”. A detenção pela qual ou, salientou, “é uma pequena fração do que mais de 10 mil palestinos, hoje encarcerados, am. Entre essas pessoas, 300 são crianças”. 

“O povo palestino mostrou para o mundo o sistema que a gente vive”, disse Thiago, citando os Estados Unidos, mas ressaltando que “o olhar mais cruel e odioso” do colonialismo é “o Estado sionista de Israel”. “A gente está vivendo um momento decisivo na história da humanidade”, avaliou: “Cabe a nós deter esse processo”. 

Fundada em 2010, a Coalizão da Flotilha da Liberdade é um movimento internacional que demanda o fim da guerra de Israel contra os palestinos e usa de “ações não violentas” de solidariedade com a população da Faixa de Gaza. A embarcação Madleen foi interceptada pela Marinha israelense a mais de 100 quilômetros de distância do destino pretendido.

Horas antes do desembarque de Thiago Ávila em Guarulhos, na noite de quinta-feira (12), Israel bombardeou a capital do Irã em uma ação que chamou de “preventiva”. Enquanto isso, na Faixa de Gaza, o governo de Netanyahu já matou cerca de 55 mil palestinos desde 7 de outubro de 2023.

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